sexta-feira, julho 26, 2013

Tempo



Ao amor, o que é de mim.
O tempo existe quando pleno?
Se é, vai continuar assim,
uma saudade perene,
do que nunca tem,
mas muito sente.

Existe um tempo certo?
O errado somos nós.
Nós que fazemos em nós,
limitados pelo cada um de cada,
vivemos no invés do todo,
mas o futuro é insistente,
e desata tudo na gente.

A mim, o que é do amor.
Como superar se não existe um limite?
Sair do que não tem um fim?
Entrar no que não teve um começo?
É um que traz os outros,
ou são os outros que trazem o um?
Tudo se faz aqui,
mas o espaço fica para depois.


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