Um Vivo
O Uivo Um Vulto
Os miúdos moídos
quinta-feira, julho 09, 2009
Persas de Ésquilo
Início da peça. Longa fala do coro. Contexto da campanha contra Grécia. Os feitos reais. Lamentos pelos ausentes e pela ausência de notícias. Catálogos de chefes. Termina com a entrada da rainha.
Persas
Tradução por Alexandre Magalhães
Versos 1 - 158
XO-
Estes Dos Persas que partiram
para terra Grega Fiéis são chamados
Dos ricos e tão dourados
lares sentinelas Conforme a velhice
Os que o próprio Xerxes Rei soberano 05
Raça de Dario
elegeu Zeladores deste chão
E em torno do retorno do rei
e do tão dourado exército já
de males profeta Muito agitado
tenho o íntimo
Pois toda força na Ásia gerada
partiu e um novo homem gane
Nenhum núncio ou cavaleiro
chega na cidade persa 15
E os que de Susa e de Ecbatana
E os que os antigos muros Císsios
deixando Partiram uns nos cavalos
Uns nos navios e outros a pé No passo
formando uma massa de combate 20
Tal como Amistres ou Artafrenes
e também Megabátes e Astáspes
Testas dos persas
Reis do grande rei submissos
Perseguem Chefes dos muitos exércitos 25
Arco Domadores e cavaleiros
Medonhos no ver Terríveis na luta
Da alma inabalável opinião
Artembáres charreteiro
E Masístres arco domador 30
Bom Himeu e Farandáques
Dos cavalos condutor Sostánes
Outros que o grande e tão fecundo
Nilo enviou Sousiscanes
Pegástagon de raça egípcia 35
O príncipe da sagrada Mênfis
mega Arsamés O governante
da ancestral Tebas Ariomardos
E nos brejos fileiras de barcos
Terríveis turbas incontáveis 40
De vida macia se ajunta a legião
lídia Eles que sobretudo as etnias
continentais governam Metrogates
e belo Arcteu Reis diligentes
E a polidourada Sárdis envia 45
Os montados nos muitos carros
Duplo e triplo-eixo completos
Medonha cena a ser vista
Ameaçam os vizinhos do santo Timolo
Jugo escravo lançar na Grécia
Mardon e Taríbis um raio na lança 50
e os dardeiros Mísios Da Babilônia
tão dourada Uma turba misturada
Enviada em linha nos navios montados
Na tensa intenção do arco confiados
De cimitarras Etnias de toda 55
Asia seguem
Terríveis sob a regência do rei
Tal flor da terra persa
partiu De homens
Os que por todo o chão Asiático 60
nutridos Com vontade gemem com força
Pais e esposas contando os dias
E estendendo o tempo tremem
E tendo já atravessado
O assolador de cidades exército real 65
Para a costa oposta
na terra vizinha
Da trama de jangadas
uma via Cruzando
o estreito do Helesponto
Caminho muito articulado
Um jugo lançado no pescoço do mar
Muitos homens da Ásia o audaz príncipe
Sobre toda a terra
Um rebanho divino desata
Em dupla via Por terra e por mar
Fortes prevalecem
com duros juízes
nas douradas leis da raça divina luz
O profundo azul nos olhos que fitam
Sangrenta visão de dragão
As muitas mãos e os muitos remos
O carro Sírio que persegue
E conduz contra lanceiros
homens o flecheiro Ares
De fato nenhum se impõe
ao grande fluxo de luz
É como deter com duros muros
a incansável onda do mar
Pois imbatível é o exército
persa e o povo valoroso
Pois de Deus Conforme a Moira
decretou desde os antigos
Impondo então aos Persas
combates arrasadores
manejar E ao piloto
tumultos na
cidade insurgir
Aprenderam no oceano
de amplo caminho
Luzido no sopro furioso
Vendo um bosque no mar
Fiados em finos nós
Que servem como passagens
mecânicas
Mas da dolosa fraude do Deus
qual homem perecível escapa?
Qual firme no pé
com a passada ágil esquiva?
Pois o querido ceva
O mortal para as redes da ilusão
De onde não é dado
A ele ileso escapar
Este meu negro manto no
Ventre é dilacerado pelo medo
Ôa campanha da pérsia
Desta A cidade vazia de machos
não tem notícia A mega torre de Susa
E que na capital da Císsia
ecoem os cantos
Ôa Esta palavra um bando de fêmeas
Clamando reunidas
E que no linho das vestes recaia o rasgo
Pois todo cavaleiro
e o povo marchador
Como um enxame de abelhas
Foi-se junto ao capitão do exército
Ligando e atravessando
ambas pontas
Pelo mar uma terra comum
E de saudades os leitos dos machos
se enchem de lágrimas
Nas Persas um pranto macio
Cada uma com saudade afetuosa
do Lanceiro feroz
E tendo o marido se despedido
a deixa sozinha
Mas vá Persas
Sentemos neste teto arcaico
Para que um pensar confiante e profundo
apresentemos Pois a demanda se aproxima
Como então age o rei Xerxes
Raça de Dario
Patrono de nossa estirpe?
Qual vence? O arco tenso
ou a ponta de bronze?
A força da lança terá triunfado?
Mas aquela igual aos deuses Nos olhos
A claridade avança a mãe do rei
Rainha minha eu me curvo
E de recepções devem a ela
Todos com palavras saudar
Ó senhora acima das Persas de cintura fina
A velha mãe de Xerxes Salve Mulher de Dario
De deus Amante dos Persas e de deus também mãe pariu
Se um divo antigo agora não abandona o exército
...
Persas
Tradução por Alexandre Magalhães
Versos 1 - 158
XO-
Estes Dos Persas que partiram
para terra Grega Fiéis são chamados
Dos ricos e tão dourados
lares sentinelas Conforme a velhice
Os que o próprio Xerxes Rei soberano 05
Raça de Dario
elegeu Zeladores deste chão
E em torno do retorno do rei
e do tão dourado exército já
de males profeta Muito agitado
tenho o íntimo
Pois toda força na Ásia gerada
partiu e um novo homem gane
Nenhum núncio ou cavaleiro
chega na cidade persa 15
E os que de Susa e de Ecbatana
E os que os antigos muros Císsios
deixando Partiram uns nos cavalos
Uns nos navios e outros a pé No passo
formando uma massa de combate 20
Tal como Amistres ou Artafrenes
e também Megabátes e Astáspes
Testas dos persas
Reis do grande rei submissos
Perseguem Chefes dos muitos exércitos 25
Arco Domadores e cavaleiros
Medonhos no ver Terríveis na luta
Da alma inabalável opinião
Artembáres charreteiro
E Masístres arco domador 30
Bom Himeu e Farandáques
Dos cavalos condutor Sostánes
Outros que o grande e tão fecundo
Nilo enviou Sousiscanes
Pegástagon de raça egípcia 35
O príncipe da sagrada Mênfis
mega Arsamés O governante
da ancestral Tebas Ariomardos
E nos brejos fileiras de barcos
Terríveis turbas incontáveis 40
De vida macia se ajunta a legião
lídia Eles que sobretudo as etnias
continentais governam Metrogates
e belo Arcteu Reis diligentes
E a polidourada Sárdis envia 45
Os montados nos muitos carros
Duplo e triplo-eixo completos
Medonha cena a ser vista
Ameaçam os vizinhos do santo Timolo
Jugo escravo lançar na Grécia
Mardon e Taríbis um raio na lança 50
e os dardeiros Mísios Da Babilônia
tão dourada Uma turba misturada
Enviada em linha nos navios montados
Na tensa intenção do arco confiados
De cimitarras Etnias de toda 55
Asia seguem
Terríveis sob a regência do rei
Tal flor da terra persa
partiu De homens
Os que por todo o chão Asiático 60
nutridos Com vontade gemem com força
Pais e esposas contando os dias
E estendendo o tempo tremem
E tendo já atravessado
O assolador de cidades exército real 65
Para a costa oposta
na terra vizinha
Da trama de jangadas
uma via Cruzando
o estreito do Helesponto
Caminho muito articulado
Um jugo lançado no pescoço do mar
Muitos homens da Ásia o audaz príncipe
Sobre toda a terra
Um rebanho divino desata
Em dupla via Por terra e por mar
Fortes prevalecem
com duros juízes
nas douradas leis da raça divina luz
O profundo azul nos olhos que fitam
Sangrenta visão de dragão
As muitas mãos e os muitos remos
O carro Sírio que persegue
E conduz contra lanceiros
homens o flecheiro Ares
De fato nenhum se impõe
ao grande fluxo de luz
É como deter com duros muros
a incansável onda do mar
Pois imbatível é o exército
persa e o povo valoroso
Pois de Deus Conforme a Moira
decretou desde os antigos
Impondo então aos Persas
combates arrasadores
manejar E ao piloto
tumultos na
cidade insurgir
Aprenderam no oceano
de amplo caminho
Luzido no sopro furioso
Vendo um bosque no mar
Fiados em finos nós
Que servem como passagens
mecânicas
Mas da dolosa fraude do Deus
qual homem perecível escapa?
Qual firme no pé
com a passada ágil esquiva?
Pois o querido ceva
O mortal para as redes da ilusão
De onde não é dado
A ele ileso escapar
Este meu negro manto no
Ventre é dilacerado pelo medo
Ôa campanha da pérsia
Desta A cidade vazia de machos
não tem notícia A mega torre de Susa
E que na capital da Císsia
ecoem os cantos
Ôa Esta palavra um bando de fêmeas
Clamando reunidas
E que no linho das vestes recaia o rasgo
Pois todo cavaleiro
e o povo marchador
Como um enxame de abelhas
Foi-se junto ao capitão do exército
Ligando e atravessando
ambas pontas
Pelo mar uma terra comum
E de saudades os leitos dos machos
se enchem de lágrimas
Nas Persas um pranto macio
Cada uma com saudade afetuosa
do Lanceiro feroz
E tendo o marido se despedido
a deixa sozinha
Mas vá Persas
Sentemos neste teto arcaico
Para que um pensar confiante e profundo
apresentemos Pois a demanda se aproxima
Como então age o rei Xerxes
Raça de Dario
Patrono de nossa estirpe?
Qual vence? O arco tenso
ou a ponta de bronze?
A força da lança terá triunfado?
Mas aquela igual aos deuses Nos olhos
A claridade avança a mãe do rei
Rainha minha eu me curvo
E de recepções devem a ela
Todos com palavras saudar
Ó senhora acima das Persas de cintura fina
A velha mãe de Xerxes Salve Mulher de Dario
De deus Amante dos Persas e de deus também mãe pariu
Se um divo antigo agora não abandona o exército
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