segunda-feira, setembro 28, 2009

sexta-feira, agosto 14, 2009

Homero Ilíada – Canto XVIII - Escudo de Aquiles

Tradução inacabada e fragmentada de Homero Ilíada – Canto XVIII - Escudo de Aquiles

Por Alexandre Cardoso Nunes Magalhães

A máquina do mundo grego entalhada no escudo por Hefesto.

...
Hefesto fazia primeiro um Escudo mega maciço
Em tudo elaborado Na volta da borda Lançava lampejo
Triplo brilho Da prata uma alça
Cinco eram do escudo as placas assim nele
fazia muito elaborando Conhecendo os meios
Dentro gravou a terra Dentro o céu e o mar
e o sol incansável e a lua que enche
e dentro com os signos todos o céu se coroou
Plêiades e Híades e o vigor de Órion
Ursa Esta que Vagão chamam por apelido
A que em si rodeia e Órion vigia
Sozinha Sem parte nos banhos oceânicos
Dentro fez duas cidades de clamores humanos
Belas De um lado eram bodas e banquetes
Ninfas que do tálamo sob as lamparinas em brasa
conduziam pela vila Muitos hinos provocando
moços dançarinos giravam com as
flautas e cítaras que gritam As mulheres
se encostavam admiradas nas portas de cada
O povo na praça estava aglomerado Lá uma disputa
Tinha sido provocada Dois homens disputavam o prêmio
de um homem que foi morto Um jura tudo pagar
ao povo declarando O outro se recusava a aceitar
Ambos se moviam pelo juiz para um fim acatar
O povo aos dois aplaudia A ambos favorável
O embaixador domava a povo Os mais velhos
estavam em círculo na sagrada pedra polida
Cetros da embaixada tendo nas mãos De vozes aéreas
Com estes acenavam e alternadamente julgavam
E Deitavam no meio dois talentos de ouro
Para dar ao que entre eles a mais reta justiça disser
Na outra cidade dos dois lados exércitos tinham se sentado Do povo
As Ferramentas lampejam Duplo a eles agradavam projetos
Arrasar ou em pedaços tudo dividir
Matando quantos na cidadezinha desejada dentro resistirem
Os ainda não subjugados para uma emboscada se armavam
Ao muro esposas queridas e miúdas crianças
Situam-se as que resistem além de homens e velhos
Seguiam liderando eles Ares e Palas Atena
Ambos de ouro douradas vestes colocadas
Belos e megas com as ferramentas como deuses
Ambos muito distintos O povo era menos
Eles quando já chegavam onde podiam espreitavam (!)
no rio onde havia um bebedouro para todas as bestas
lá então se sentavam embrulhados no ardente bronze
aos que em seguida distantes iam dois vigias do povo (!)
esperavam quando carneiros perceberam e bois de chifres curvos (!)
Eles logo se adiantaram, dois pastores juntos conduziam
entretidos nos cachimbos o dolo não perceberam
os na espreita assaltaram ligeiro em seguida
apartando o gado bovino e o rebanho belo
do marrão branco e matando os pastores
...
Nele pôs gorda e recém arada paragem
Ampla e trilavrada e muitos roceiros nela
Mulas que circulam conduziam lá e lá
E eles tendo voltado seguem de novo para terminar a lavoura
A eles dava nas mãos copos de melado vinho
Um homem que chega Eles então tornavam lavrando
Indo arando fundo terminam na volta
Ela escurecia atrás arada parecendo
Ser toda dourada realizando prodígios em volta
Dentro pôs o estado reinado Dentro campeiros
colhiam Amoladas foices tendo nas mãos
Punhados soltando uns pelas valas um traçado salpicavam
Outros feno laçando juntavam
Em três o feno era empilhado Atrás ainda
crianças colhendo e nos braços carregando
Incessante forneciam O Rei entre eles calado
Cetro tendo Permanecia sobre a vala orgulhoso no coração
Embaixadores à distância sob uma árvore o sustento trabalhavam
Um grande boi abatido envolvia as mulheres que no
Almoço pros peões farinha muito branca misturavam
Dentro pôs de uvas gordas bagos pesados no terreiro
Belo e dourado Negros cachos em cima eram
Sustentados por estaleiros de prata
Dos lados uma azul metal trincheira Em volta a cerca montou
De lata uma só trilha havia para ela
A ela seguiam carregadores para ajuntar no terreiro
Virgens e rapazes tenros que conhecem
Nas folhas do cesto carregando frutos melados
...
Nele manada fez de bois com chifre reto
As vacas de ouro e de lata tinha gravado
Aos berros no esterco se jogavam ao cocho
Ao lado do rio soante cheio de junco
De ouro quatro pastores o gado tocava
Nove cães de patas prata a eles seguiam
...
Nele pasto fez o ilustre manco
Nele belo vale mega de alvas cabras
E estábulos e baias cobertas palhoças
Nele um coro o ilustre manco
parecido no modo que na Cnosso vasta
Dédalos elaborou para a de belas tranças Ariadne
Lá moços e virgens com dotes que valem boiadas
em ciranda uns aos outros pelos punhos com as mãos segurando
...
Nele pôs do rio o mega vigor do oceano
Nas bordas em volta do escudo densamente construído
Mas depois que fez o escudo mega e maciço
Fabricou então a couraça brilhante de fogo solar
Fez também justo O casco na testa
Belo e elaborado, ouro na nuca colocou
Fez caneleiras de ajustável lata
Mas quando todas armas trabalhou o famoso manco
Da mãe de Aquiles colocou em frente erguendo

quinta-feira, agosto 13, 2009

Homero Proêmio Odisséia Tradução

Primeiro Homero. Sem pontuação. Espero que tenha funcionado.

Homero Proêmio Odisséia


O Homem para mim relate Ó musa Tão versado Que tanto
vagou após destruir Tróia cidade sagrada
De muitos homens viu as cidades e pensares aprendeu
Muitas ele no mar padeceu aflições no espírito
Preservando os ânimos e o retorno dos companheiros
Mas nenhum ele assim persuadiu Perdendo todos
Pois os mesmos por seus próprios abusos pereceram
Crianças Conforme os bois de Hélio Hipério
comeram Estes o dia do retorno perderam
De um ponto Deusas Filhas de Zeus Fale também a nós

...

Tradução por Alexandre Magalhães

quinta-feira, julho 09, 2009

Lupino

Um Vivo
O Uivo Um Vulto
Os miúdos moídos

Persas de Ésquilo

Início da peça. Longa fala do coro. Contexto da campanha contra Grécia.  Os feitos reais. Lamentos pelos ausentes e pela ausência de notícias. Catálogos de chefes. Termina com a entrada da rainha.

Persas
Tradução por Alexandre Magalhães
Versos 1 - 158

XO-
Estes Dos Persas que partiram
para terra Grega Fiéis são chamados
Dos ricos e tão dourados
lares sentinelas Conforme a velhice
Os que o próprio Xerxes Rei soberano 05
Raça de Dario
elegeu Zeladores deste chão
E em torno do retorno do rei
e do tão dourado exército já
de males profeta Muito agitado
tenho o íntimo
Pois toda força na Ásia gerada
partiu e um novo homem gane
Nenhum núncio ou cavaleiro
chega na cidade persa 15
E os que de Susa e de Ecbatana
E os que os antigos muros Císsios
deixando Partiram uns nos cavalos
Uns nos navios e outros a pé No passo
formando uma massa de combate 20
Tal como Amistres ou Artafrenes
e também Megabátes e Astáspes
Testas dos persas
Reis do grande rei submissos
Perseguem Chefes dos muitos exércitos 25
Arco Domadores e cavaleiros
Medonhos no ver Terríveis na luta
Da alma inabalável opinião
Artembáres charreteiro
E Masístres arco domador 30
Bom Himeu e Farandáques
Dos cavalos condutor Sostánes
Outros que o grande e tão fecundo
Nilo enviou Sousiscanes
Pegástagon de raça egípcia 35
O príncipe da sagrada Mênfis
mega Arsamés O governante
da ancestral Tebas Ariomardos
E nos brejos fileiras de barcos
Terríveis turbas incontáveis 40
De vida macia se ajunta a legião
lídia Eles que sobretudo as etnias
continentais governam Metrogates
e belo Arcteu Reis diligentes
E a polidourada Sárdis envia 45
Os montados nos muitos carros
Duplo e triplo-eixo completos
Medonha cena a ser vista
Ameaçam os vizinhos do santo Timolo
Jugo escravo lançar na Grécia
Mardon e Taríbis um raio na lança 50
e os dardeiros Mísios Da Babilônia
tão dourada Uma turba misturada
Enviada em linha nos navios montados
Na tensa intenção do arco confiados
De cimitarras Etnias de toda 55
Asia seguem
Terríveis sob a regência do rei
Tal flor da terra persa
partiu De homens
Os que por todo o chão Asiático 60
nutridos Com vontade gemem com força
Pais e esposas contando os dias
E estendendo o tempo tremem
E tendo já atravessado
O assolador de cidades exército real 65
Para a costa oposta
na terra vizinha
Da trama de jangadas
uma via Cruzando
o estreito do Helesponto
Caminho muito articulado
Um jugo lançado no pescoço do mar
Muitos homens da Ásia o audaz príncipe
Sobre toda a terra
Um rebanho divino desata
Em dupla via Por terra e por mar
Fortes prevalecem
com duros juízes
nas douradas leis da raça divina luz
O profundo azul nos olhos que fitam
Sangrenta visão de dragão
As muitas mãos e os muitos remos
O carro Sírio que persegue
E conduz contra lanceiros
homens o flecheiro Ares
De fato nenhum se impõe
ao grande fluxo de luz
É como deter com duros muros
a incansável onda do mar
Pois imbatível é o exército
persa e o povo valoroso
Pois de Deus Conforme a Moira
decretou desde os antigos
Impondo então aos Persas
combates arrasadores
manejar E ao piloto
tumultos na
cidade insurgir
Aprenderam no oceano
de amplo caminho
Luzido no sopro furioso
Vendo um bosque no mar
Fiados em finos nós
Que servem como passagens
mecânicas
Mas da dolosa fraude do Deus
qual homem perecível escapa?
Qual firme no pé
com a passada ágil esquiva?
Pois o querido ceva
O mortal para as redes da ilusão
De onde não é dado
A ele ileso escapar
Este meu negro manto no
Ventre é dilacerado pelo medo
Ôa campanha da pérsia
Desta A cidade vazia de machos
não tem notícia A mega torre de Susa
E que na capital da Císsia
ecoem os cantos
Ôa Esta palavra um bando de fêmeas
Clamando reunidas
E que no linho das vestes recaia o rasgo
Pois todo cavaleiro
e o povo marchador
Como um enxame de abelhas
Foi-se junto ao capitão do exército
Ligando e atravessando
ambas pontas
Pelo mar uma terra comum
E de saudades os leitos dos machos
se enchem de lágrimas
Nas Persas um pranto macio
Cada uma com saudade afetuosa
do Lanceiro feroz
E tendo o marido se despedido
a deixa sozinha
Mas vá Persas
Sentemos neste teto arcaico
Para que um pensar confiante e profundo
apresentemos Pois a demanda se aproxima
Como então age o rei Xerxes
Raça de Dario
Patrono de nossa estirpe?
Qual vence? O arco tenso
ou a ponta de bronze?
A força da lança terá triunfado?
Mas aquela igual aos deuses Nos olhos
A claridade avança a mãe do rei
Rainha minha eu me curvo
E de recepções devem a ela
Todos com palavras saudar
Ó senhora acima das Persas de cintura fina
A velha mãe de Xerxes Salve Mulher de Dario
De deus Amante dos Persas e de deus também mãe pariu
Se um divo antigo agora não abandona o exército
...